Sei,
Teus sentimentos mudaram - acalmaram. Nem precisavas informar. Sinto em cada palavra pronunciada, Que mudaram mesmo, infelizmente. Perguntei se essa mudança era boa, ou ruim. Respondeste: - “Nem boa, nem ruim”. Sendo assim, é pior do que eu pensava... Que pena! E eu, que te amei tanto – ainda te amo a cada dia! Resta-me apenas o pranto Banhado de desilusão. Queria que enxergasse minhas lágrimas rolando Não para ter pena E sim para saber o que acontece quando se alimenta esperança junto à pessoa amada e a desilução é maior - mil vezes maior. Sinto, Que o encanto foi quebrado E que, agora calado Almejas outra ( não lancei nenhum encanto sobre ti, apenas te deixei fazer parte de minha vida). Entreguei-te o que de mais belo há em mim – meu coração! Não quiseste. Olhei-te com o verde da esperança. Mas descobri que, ainda procuras a cor da escuridão. Que pena! Então, Se não me amas; Se não me queres; Se não vivo mais nos teus pensamentos; Se não me deixas te fazer feliz; Se não queres meus carinhos; Se não queres mais saber dos meus dias; Se não sou a mulher dos teus sonhos; Se... Se... Se... Melhor sair de cena, Junto com aqueles poemas (aqueles que dedicaste a mim!) Antes que a peça termine E o público, não peça “bis”. Que pena! Q u e p e n a! *Baseada em amores acabados e na música que diz o seguinte: “ ...Não, não deixes terminar, O amor que ainda está, Está pra começar...” ** Foto arquivo pessoal. Cármen Neves. www.carmenneves.prosaeverso.net http://soparadizerquetenhoumblog.blogspot.com/ www.recantodasletras.com.br www.artistasgauchos.com.br " Se você julga as pessoas, não tem tempo para amá-las" ( Madre Teresa de Calcutá - 1910-1997) Cármen Neves
Enviado por Cármen Neves em 27/02/2009
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