Cármen Neves

"Viajar é recolher nossos próprios pedaços que ficaram em algum lugar" Margarida Reimão.1958-2005

Textos



O Discurso de Posse de Cármen Maria Neves Goulart Pillon, Cadeira Vinte e Sete da ACLe( Academia Criciumense de Letras).



Obrigada queridas Edna, Iara, Iris e Sandra, por tão belas palavras!
Obrigada Iris Guimarães Borges por idealizar e ser uma das fundadoras da ACLe!
 
Digníssima Presidente e querida amiga
Iara, colegas acadêmicos, familiares e amigos, boa noite!
Sem vocês esta noite, tão importante, não teria sentido. Obrigada por
Compartilhá-la comigo. Tenho guardado em meu coração,
Um gesto, uma palavra de incentivo que cada um de vocês me dirigiu.  
Registro o meu agradecimento aos colegas que me presentearam com
Seu sim, durante a votação, para que eu pudesse
Ocupar, oficialmente, na noite de hoje, a cadeira vinte e sete,
 
Da conceituada Academia Criciumense de Letras. A
Emoção deste momento único me faz lembrar meu 
 
Primeiro livro, lançado no ano de 2000, quando
O caminho das letras me levou nas asas da inspiração e
Seguiu projetos inesperados por mim. 
Sozinhos não realizamos nada. Amigos são Anjos
E, sem eles a estrada é fria, triste e
 
Distante. Muito obrigada por vocês serem meus amigos. Em
Especial ao Anjo Irene Henriqueta Neves Goulart.
 
Com o coração em festa e a alma em estado de graça, confesso
Aos presentes que a emoção me leva ao passado, aos meus seis anos de idade.
Resgato, nesta noite lembranças de minha infância, quando minha
Maior incentivadora, a poeta, a amiga, minha mãe, que
Está no céu, me assistia nos palcos do colégio, declamando
Nas noites de Natal, representando peças de teatro, ou simplesmente dançando.
 
Momentos que jamais serão esquecidos, como este, do meu discurso de posse.
A vida nos reserva surpresas; umas boas, outras nem tanto.
Resgatar essas boas lembranças faz-me feliz novamente e
Ilumina minha vida. E eu só tenho que agradecer
A Deus por ela ter sido minha mãe!.Agradeço também ao meu pai,
 
Norival Gonzaga Ribeiro Goulart, por se unir a ela, pois que desse amor
Eu nasci. Generosidade, respeito e amor são alimentos da alma!                          
Viemos ao mundo, penso eu, para ajudar ao próximo.
E se assim não for, não vejo sentido na vida. Por esse motivo,
Sempre que posso elogio, abraço, beijo, incentivo e ajudo.
 
Gosto de ajuda. Porém, sei que posso ser uma pessoa melhor.
O importante na vida é fazermos o bem.
Um simples sorriso, por exemplo, tem o poder de mudar uma vida.
Lutas e guerras em busca de poder só trazem tristezas. E o mundo
Almeja a Paz. Acredito em anjos, fadas, duendes, bruxas...
Reinos encantados, pois eles fazem parte de minha vida. Agradeço a
Todas as pessoas que me incentivaram nessa trajetória literária.
 
 
Peço a Deus e ao meu anjo da guarda, humildade, saúde e
Inspiração suficiente para eu escrever até meus últimos dias. Peço
Leveza em meus escritos para que eles tragam
Luz e paz à vida de cada leitor. Peço também que 
O ódio, a arrogância, a maldade e a inveja, essas nuvens negras que rodeiam
Nossos corações, encontrem a luz divina de e que a mudança se realize.
 
Cadeira Vinte e Sete, prometo respeitá-la e honrá-la, com humildade,
A cada segundo de minha trajetória aqui na Terra.
Desejo a todos os meus sucessores que a honrem da mesma forma, ou melhor.
E que sejam guiados pela coragem, bondade, paz e
Inspiração. Aos acadêmicos, os quais têm meu
Respeito, ofereço o que de mais valioso possuo -
A minha Amizade, totalmente, desprovida das maldades do mundo. Sem
 
Vocês, amigos, a vida seria fria, sem sentido e sem graça. Lembrem-se:
Iniciar uma amizade é fácil. Difícil é mantê-la.
Nesta academia, possuo além de amigos, uma mestra: Derlei C. De Lucca.
Tê-la como professora de História e de OSPB foi e continua sendo um privilégio.
E à saudosa Íris Ribeiro, minha professora de Português, desejo-lhe as benções do céu.
 
Enfrentei obstáculos e sempre fui amparada por três anjos: Jéssica, Mário e Júlia
 
Sem mencioná-los, o meu discurso, estaria incompleto - vocês são a razão de minha
Existência. Agradeço a Deus por meus filhos e por meu marido, Roberto Pillon. Na
Tela pintada pela generosidade, recebi de presente, da querida colega
Edna, o fardão e o anel que pertenceram a sua mãe,
 
Dona Octávia. Sinto-me honrada em usá-los. Leveza e beleza eles possuem. Porém,
Aumentam a minha responsabilidade perante a ACLe.Obrigada Edna! Desejo todas
 
As benções do céu à Dona Octávia Búrigo Gaidzinski.
Com os nãos recebidos ao 
Longo desses quarenta e seis anos de vida, fez valer o sim,
Eternizado por ti, almejada cadeira vinte e sete. Obrigada a todos!Obrigada, Iara!
 
 
 * Foto: Zapelini , com a família.
 
 
 
 
Cármen Neves
Enviado por Cármen Neves em 10/12/2012
Alterado em 14/12/2012


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